terça-feira, 15 de setembro de 2015

Riscos elétricos no escritório e em casa

Em nosso país a forma de energia predominante é a elétrica proveniente de fonte renovável que é a água. Nossa economia está aquecida com isso aumentando o poder aquisitivo da sociedade e possibilitando a grande variedade de produtos elétricos e eletrônicos no mercado.
Uma única pessoa, em casa ou no escritório utiliza diversos equipamentos que são alimentados pela energia elétrica, toda essa tecnologia nos traz muita facilidade e praticidade no dia a dia. Porém exerce um grande consumo de energia, podendo trazer prejuízos materiais e até humanos.
Todos esses equipamentos se não forem utilizado de forma correta podem ocasionar uma sobrecarga elétrica e causar um curto circuito.
Outro item importantíssimo que merce atenção especial é o circuito elétrico da edificação, a fiação deve estar em boa conservação, a carga bem distribuída, não sobrecarregando o circuito.
Em segurança do trabalho os riscos elétricos são considerados um dos mais graves, pois podem ocasionar de pequenas lesões até de alta gravidade.
A queimadura proveniente de um choque é uma lesão muito delicada, podendo ser de 1º até 3º grau e até o óbito.

Portanto, se for necessário executar uma manutenção a pessoa responsável deve estar adequadamente equipada, pois é um agente potencial de risco alto para o homem, o EPI deve ser de qualidade e apropriado, os riscos associados são choques, quedas, batidas, queimaduras entre outras.



                  Algumas dicas de segurança com equipamentos elétricos

Não conecte mais de um equipamento na mesma tomada

Não utilize máquinas e equipamentos que não estejam com a manutenção preventiva ou apresente conservação inadequada
Quando identificar qualquer irregularidade é importante chamar um técnico, não use o equipamento na dúvida ou improviso
Ao realizar reformas ou obras certifique-se de toda rede elétrica para que não ocorram acidentes. Se for possível desligue os equipamentos durantes as obras
Nunca improvise ligações elétricas ou a famosa “gambiarra”
Cuidado ao usar os equipamentos em momentos de muita chuva, se houver relâmpagos ou descargas elétricas, é melhor evitar o uso
Ao adquirir um produto novo verifique sua voltagem se a mesma é 110V ou 220V e também a tomada que o aparelho será usado.
Se for necessário utilize os EPIS corretos como, luvas contra choque e isolamento elétrico, calçados contra choques, capacetes e tocas para a proteção contra impactos e quedas possivelmente ocasionadas após choques elétricos, entre outros.
Através dessas dicas é possível ter pequenos cuidados que podem evitar inúmeros acidentes e danos. A energia elétrica é muito útil, porém, muito perigosa. Não ignore o fato de que toda sobrecarga elétrica tem grande potencial de causar acidentes
Fonte :http://ddsonline.com.br/dds-temas/eletrica/684-riscos-eletricos-no-escritorio-e-em-casa.html
Autor : Hebert Bento 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Você sabe o que é NR-10 ?

As Normas Regulamentadoras (NR’s) foram criadas para estabelecer os requisitos e condições mínimas para medidas de controle e sistemas preventivos para garantir segurança e saúde aos trabalhadores enquanto interagem com o trabalho em diversas áreas.
Dentre essas normas uma que merece destaque é a NR-10 que estabelece esses requisitos para os trabalhadores que interagem com eletricidade, ela abrange a segurança em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
Em instalações elétricas em local de trabalho, a norma define que estas devem ser realizadas com alguns cuidados básicos, como influências externas, presença de umidade, competência das pessoas que utilizarão as instalações e qualquer outro fator que possa representar significativamente o risco elétrico.
No momento da aplicação da norma em instalações elétricas, há prescrições que estabelecem os princípios gerais ou complementares  à NR10, as normas técnicas (ABNT). A NR-10 considera as normas técnicas como critério adequado na garantia de segurança, tornando obrigatória a observância e o respeito a essas.
O responsável pela execução de instalações elétricas tem o dever moral e legal de avaliar os riscos de seu local de trabalho e o grau de exposição de outras pessoas ao risco. Cabe ao responsável também definir medidas de diminuição e controle de riscos elétricos. Avaliar essas atividades tem como objetivo a proteção coletiva ou individual.
A empresa tem obrigação legal de fornecer EPI’s aos trabalhadores em perfeito estado de funcionamento e conservação, de acordo com a NR-6. Entretanto é de responsabilidade do trabalhador a conservação do EPI’s. A NR-10 define que as vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades que envolvem eletricidade.
Um conjunto de documentos deve ser organizado com a finalidade de registrar a situação das instalações elétricas na empresa, e deve ser mantido sempre atualizado. Entre outros, deve-se constar entre estes os registros de inspeções periódicas realizadas nas instalações elétricas, ou serviços programados; também deve constar em documento treinamentos realizados com os trabalhadores da empresa com finalidade de prevenção de riscos elétricos. Esses documentos devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
Com base nos perigos existentes e hipóteses de possíveis emergências a empresa deve elaborar procedimentos que definam como agir em situação de emergência.
A norma NR-10 veta o uso de adornos aos trabalhadores para evitar acidentes que possam ser causados por esse adornos, agravação de lesões e potencialização do perigo.
Para intervenções em instalações elétricas, a NR-10 define que as instalações elétricas em locais de trabalho devem possuir dispositivos de seccionamento de ação simultânea de desligamento de circuitos que tenham recursos que impeçam a reenergização do circuito, e sinalização de impedimento de reenergização.
Para qualquer ensaio ou teste previsto na norma deve-se utilizar equipamento adequado devidamente aferido e em perfeito estado de conservação, EPI’s, vestimenta adequada e observar a distância de segurança.
Quando um circuito é desenergizado para intervenções nas instalações elétricas, deve-se sinalizar para que não ocorra nenhum tipo de acidente que possa ser causado por outro trabalhador. Se o trabalhador não está ciente de que o circuito está desligado de propósito, ele pode reenergizar o circuito durante a intervenção e causar um acidente de trabalho grave. Essa sinalização é feita através de simbologias e placas de sinalizações. Por isso, é de extrema importância que todos os trabalhadores da empresa devem ter conhecimento da simbologia das placas.
Os trabalhadores que realizarem intervenções em instalações elétricas energizadas e em rede de alta tensão devem estar devidamente treinados para os métodos de realização destes trabalhos, e devem ter treinamento de segurança sobre os riscos desta atividade e estarem autorizados formalmente pela empresa. Essa autorização deve ter abrangência para este trabalho e deve estar de acordo com a qualificação do trabalhador.
Mais do que seguir a legislação vigente, atender as determinações das Normas Regulamentadoras garante a segurança e saúde do maior patrimônio da empresa, o trabalhador.

Fonte: Norma Regulamentadora Nº 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade Comentada João G. Cunha 1ª Edição
Imagens:https://www.google.com.br/search?q=NR+10+IMAGEM&espv=2&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI1sXkwYCQxwIVB-CACh0yLQl2




Lâmpada de LED

                Por que uma lâmpada de LED é mais econômica?


O uso da tecnologia LED está cada vez mais comum. Televisores, semáforos e iluminação pública já contam com a presença de diodos emissores de luz no lugar das lâmpadas comuns empregadas em suas estruturas.

Mas, afinal de contas, o que faz com que o LED seja mais econômico do que uma lâmpada incandescente ou fluorescente? Se você já se questionou nessa questão, saiba que a resposta é bastante simples e você pode ver uma explicação mais detalhada logo abaixo.
As lâmpadas
Em uma lâmpada incandescente comum, menos de 10% da energia que passa por ela é transformada em luz. Os outros 90% de eletricidade são perdidos na forma de calor, por isso uma lâmpada desse gênero esquenta tanto quando fica acessa por muito tempo.
Já pensando na economia de energia, surgiram as lâmpadas fluorescentes, que usam bem menos energia do que as sucessoras, mas possuem mercúrio em sua composição. Por isso, o LED surgiu como uma alternativa razoável.

O LED nada mais é do que um diodo emissor de luz (ou Light Emitting Diode). Além de possuir um tamanho bem reduzido em relação às demais lâmpadas, o diodo possui uma taxa de luminosidade realmente boa.

E de onde vem a economia?

As lâmpadas de LED são muito mais eficientes do que as comuns pois produzem a mesma quantidade de luz (ou lúmem, para ser mais correto) utilizando bem menos energia. Além disso, a geração de calor durante esse processo é praticamente nula, o que ajuda na economia energética.

Enquanto uma lâmpada incandescente gasta certa de 60 W para produzir uma determinada quantia de lúmem, um conjunto de LED precisa de apenas 20 W. Outra grande vantagem das lâmpadas de LED é que elas são muito mais resistentes do que as incandescentes e fluorescentes

Um problema

Mas, como nem tudo é perfeito, as lâmpadas de LED possuem um defeito razoavelmente grande: o preço. Uma pesquisa rápida no Google pelo preço dos produtos do gênero revela um valor médio de R$ 50 por lâmpada..
Embora as vantagens sejam bem chamativas, o preço com o qual os conjuntos de LED são comercializados ainda é muito mais elevado do que o esperado pelo consumidor. Mesmo que o valor chegue aos R$ 20 em alguns anos, ainda é um investimento que muitas pessoas não estão dispostas a fazer.
Depois de perceber que há uma redução real nos custos energéticos, muitas empresas começaram a mudar para as lâmpadas de LED. No México e na Itália, por exemplo, o LED está sendo testado na iluminação pública desde 2010. No Brasil, já é possível ver algumas luminárias utilizando essa tecnologia no lugar das lâmpadas comuns.
Mesmo com o investimento inicial bastante alto, os benefícios no uso das lâmpadas de LED podem fazer a troca valer a pena.



 Tecmundo  / Por  
13 dez 2012 - 13h 20

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Sinalização de Segurança - NR 26



Entende-se por sinalização de segurança aquela sinalização que está relacionada com um objeto, uma atividade ou uma determinada situação, suscetíveis de provocar determinados perigos para o trabalhador. Esta sinalização fornece uma indicação relativa à segurança no trabalho, através de uma placa com forma e cor característica, de um sinal luminoso, de um sinal acústico,ou através da comunicação verbal ou gestual.
A sinalização tem por objetivo alertar sobre a existência de perigo que possa expor o trabalhador e/ou patrimônio (equipamentos e edifícios) ao risco de danos físicos. Por isso precisa ser posicionada onde possa ser visualizada sem a necessidade de iluminação e ser de fácil identificação e distinção.
A prioridade de um projeto de sinalização é a de transmitir para os trabalhadores, de forma resumida, clara e objetiva, as informações desejadas. Existe sinalização cuja função é orientar, indicar o caminho a ser percorrido pelo usuário ao seu destino. Trata-se, em suma, de uma sinalização orientadora, a exemplo da sinalização de um aeroporto, de uma rodoviária, etc. Outro tipo de sinalização tem a tarefa de alertar, em face de uma situação de risco. Poderíamos denominá-la de sinalização preventiva, pois permite ao trabalhador evitar a ocorrência de um possível acidente.
A sinalização bem planejada e executada é uma forma eficiente de prevenir acidentes no ambiente de trabalho. O objetivo de uma sinalização é chamar a atenção e comunicar a existência de uma fonte de risco e de perigo. Para sinalizar com objetividade, eficácia e clareza, são utilizados recursos auxiliares de fundamental importância como pictogramas (sinal ou símbolo) e as cores. Os pictogramas obedecem ao sistema internacional padronizado de pictogramas, aceitos no mundo inteiro, para comunicar perigos e ações sem o uso das palavras, facilitando a compreensão e memorização.
Segundo a Norma Regulamentadora NR 26, devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas. A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. Além disso, o uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
Também, o produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. A classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de classificação harmonizada ou com a realização de ensaios exigidos pelo processo de classificação. Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas pode ser utilizada lista internacional.
Os aspectos relativos à classificação devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente. A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém o produto.
A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos: a) identificação e composição do produto químico; b) pictograma(s) de perigo; c) palavra de advertência; d) frase(s) de perigo; e) frase(s) de precaução; f) informações suplementares. Os aspectos relativos à rotulagem preventiva devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente. O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores conforme o GHS deve dispor de rotulagem preventiva simplificada que contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto não classificado como perigoso e recomendações de precaução.
O fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado como perigoso. O formato e conteúdo da ficha com dados de segurança do produto químico devem seguir o estabelecido pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
No caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de segurança o nome e a concentração, ou faixa de concentração, das substâncias que: representam perigo para a saúde dos trabalhadores, se estiverem presentes em concentração igual ou superior aos valores de corte/limites de concentração estabelecidos pelo GHS para cada classe/categoria de perigo; e b) possuam limite de exposição ocupacional estabelecidos. Os aspectos relativos à ficha com dados de segurança devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente.
O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam no local de trabalho. Os trabalhadores devem receber treinamento: para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico; sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto químico.
Enfim, atualmente os meios e as formas de sinalização são imprescindíveis para o fornecimento de informações simples e rápidas, pois a transmissão nem sempre é viável, a exemplo das placas de sinalização que emitem de forma rápida e precisa a informação, fazendo com que o receptor entenda a mensagem e saiba como proceder. Se houve momentos em que o ser humano mais investiu em remediações do que em prevenções no que se diz respeito a sinalização para a segurança, a tendência atual é ressaltar que a sinalização não elimina o risco de incidentes e falhas, sendo utilizada como complemento das medidas preventivas. Assim pode-se vislumbrar o poder que a sinalização exerce sobre o homem e sua importância para a prevenção de danos, de acidentes e até mesmo para preservação da vida.



Fonte :PORTAL BANAS QUALIDADE :: CONTEÚDO » Artigos20/05/2013- Sinalização de segurança pode evitar muitos acidentes do trabalho .
Mauricio Ferraz de Paiva

terça-feira, 30 de junho de 2015

Ergonomia




Desde a antiguidade os homens usam equipamentos para auxiliar no trabalho. Apenas em épocas modernas surgiu o termo ergometria que serve para explicar a relação entre a máquina e o homem. Com o tempo aumentou o número de maquinário no ambiente trabalhista, o que resultou na necessidade de criar filosofia para explicar o assunto de forma peculiar.

Nos dias atuais a ergonomia representa principal conceito que serve para explicar a relação homem-máquina, não apenas ao estabelecer princípios teóricos que foram coletados depois de análises práticas como também para estabelecer diretrizes a melhorar a coleta de dados a implantar métodos quantitativos e qualitativos para melhorar as formas de produção das indústrias.

Bem-Estar: Homens e Máquinas

Há tempos existe a filosofia de que as máquinas chegaram para retirar os empregos dos homens, fato contraindicado em termos de ergonomia que existe também para melhorar a relação do ser humano com a máquina no sentido de gerar bem-estar no trabalho. Existem poucas universidades que se dedicam a esse tipo de graduação, embora os pós-graduações e mestrados começam a emergir como resposta à demanda de mercado que existe em países com economia sólida.

Trabalhadores do setor realizam projetos de forma principal para fazer análises, seja do desempenho ou da qualidade do produto. Também analisam os ambientes de trabalho no sentindo de enquadrar o quadro geral dos funcionários de acordo com as legislações trabalhistas, de forma principal aos instrumentos usados para a segurança do trabalhador. O objetivo no que tange à análise dos produtos se relaciona com o nível de limitação de capacidade no quadro de trabalhadores ou na infraestrutura no maquinário.      

Quais Objetivos da Ergonomia?

Consiste em relacionar conjuntos de disciplinas no sentido de aprimorar os aspectos organizacionais que existe no que tange à esfera do trabalho e objetiva de forma primordial analisar as relações entre máquina e funcionários. De forma constante os trabalhadores e pensadores do setor desenvolver ferramentas ou programas a serem implantados no sentido de melhorar as relações de tecnologia e trabalhadores ao aumentar não apenas a eficiência como também os níveis de segurança no quadro de produção.
 
 




Fonte : http://www.culturamix.com/cultura/curiosidades/o-que-e-ergonomiaPostado 1 ano atráspor em Curiosidade

           

O que significa higiene ocupacional ?


 
Higiene ocupacional é a ciência responsável por avaliar e analisar os riscos ocupacionais, assim como promover medidas corretivas e preventivas relacionadas ao ambiente de trabalho, assegurando a saúde do servidor.
O que são riscos ocupacionais?
Os riscos ocupacionais são os danos em potencial à saúde do trabalhador classificados em cinco categorias, sendo: físico, químico, biológico, acidente e ergonômico.
O que são agentes de riscos?
Risco físico: Formas de energia perceptíveis ao sentido humano: ruído, vibrações, pressões anormais, temperatura, radiações ionizantes e radiações não ionizantes; umidade;
Risco químico: Substâncias químicas que estão presentes no ambiente são classificados em gases, vapores e aerodispersóides (estes últimos são subdivididos ainda em poeiras, fumos, névoas, neblinas, fibras); podemos entender os agentes químicos como todas as substâncias puras, compostos ou produtos (misturas) que podem entrar em contato com o organismo por uma multiplicidade de vias, expondo o servidor;
Risco biológico: são os agentes que se apresentam na forma de microrganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários e vírus, entre outros organismos, que podem penetrar no corpo humano através da pele, mucosas, por ingestão ou por via respiratória; agentes estes que os servidores estão de forma habitual ou permanente em contato.
Risco de acidente: Situações da estrutura física que influenciam na ocorrência de acidentes como: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
Risco ergonômico: Agentes ergonômicos são os que fazem a relação direta homem x postos de trabalho e que possam interferir negativamente nos trabalhadores tais como: esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
 
Fonte : Trabalho com Segurança
http://prodirh.ufg.br/n/35095-higiene-ocupacional
Categorias : Noticias
Imagens https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+risco+ocupacionais&espv=2&biw=1012&bih=569&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=9qaSVdaMI8q0ggT7vYCoAg&ved=0CCsQsAQ&dpr=1#tbm=isch&q=imagens+de+higiene+ocupacinal&imgrc=LzCc2Ie3C2E-PM%3A
 



O que é Logística Reversa ?




Segundo dados da ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), em 2012, cerca de 40% dos resíduos sólidos urbanos produzidos pela população brasileira deixaram de ser coletados e, por consequência, tiveram destino impróprio. Em outras palavras, quase 24 milhões de toneladas de lixo – o equivalente a 168 estádios do Maracanã lotados – foram descartados de forma incorreta em lixões ou aterros controlados, locais desprovidos do conjunto de sistemas necessários para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.
A gestão inadequada do lixo gera inúmeros danos ambientais que comprometem seriamente a qualidade de vida, tais como: a emissão de gases nocivos pela putrefação; descarte em galerias pluviais provocando alagamentos e inundações; depósito em áreas de preservação ambiental que contaminam o solo e poluem as águas superficiais e subterrâneas; disposição inadequada que contribui para transmissão de doenças; entre tantos outros.
À proporção em que aumenta o número de habitantes nas cidades, cresce a geração de lixo. Observa-se que, as cidades cada vez mais apresentam dificuldades para implantar, ordenar e gerenciar de modo sustentável os resíduos por si gerados. Por isso, desde 12 de agosto de 2010, pela Lei 12.305/10, foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que definiu os princípios, objetivos e instrumentos, bem como diretrizes, relativas à gestão e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, em âmbito nacional.

Entre os conceitos introduzidos está a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o "conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei." Quer dizer que a Lei exige que as empresas assumam o retorno seus produtos descartados (ou seja, a retornabilidade dos produtos usados) e cuidem da adequada destinação, ao final de seu ciclo de vida útil.

Afim de viabilizar esta responsabilidade compartilhada, entra o instrumento da logística reversa que é definido pela Lei 12.305/10 como "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada".
O processo da logística reversa responsabiliza as empresas e estabelece uma integração de municípios na gestão do lixo. Neste processo, os produtores de um eletroeletrônico, por exemplo, têm que prever como sedará a devolução, a reciclagem daquele produto e a destinação ambiental adequada, especialmente dos que eventualmente poderão retornar o ciclo produtivo.
Por esta política, regulamentada no Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, de forma conjunta, organizarão e manterão um sistema de informação sobre resíduos e também ficarão incumbidos de fornecer ao órgão federal responsável pelo mesmo, todas as informações necessárias sobre os resíduos sob sua esfera de competência, na forma e na periodicidade estabelecidas no decreto.
De acordo com o artigo 15 do Decreto, os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio de: acordos setoriais (contratos firmados entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, onde partilham a responsabilidade pelo ciclo de vida do produto); regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou termos de compromisso.
O prazo para os produtores adotarem as medidas de disposição final dos resíduos, de forma ambientalmente adequada, terminou este ano (2014), nos termos do art. 54 da Lei 12.305/10. Desta forma, o sistema de logística reversa, deverá estar implantado afim de lidar com os seguintes produtos: pneus; pilhas e baterias; embalagens e resíduos de agrotóxicos; lâmpadas fluorescentes, de mercúrio e vapor de sódio; óleos lubrificantes automotivos; peças e equipamentos eletrônicos e de informática; e eletrodomésticos.
Caberá aos consumidores devolver os produtos que não são mais usados em postos específicos, estabelecidos pelos comerciantes. Às indústrias cabe a retirada destes produtos, através de um sistema de logística, seja para reciclá-los ou reutilizá-los. À Administração incumbe criar campanhas de educação e conscientização para os consumidores, além de fiscalizar a execução das etapas da logística reversa.
Com a implantação da logística reversa, da conscientização para a educação ambiental e seus benefícios, pode-se mitigar impactos causados por descartes residuais, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos urbanos e obter um balanço ambiental positivo. Além disso, dá-se um passo rumo ao desenvolvimento sustentável do planeta, pois possibilita a reutilização e redução no consumo de matérias-primas.

((o))eco - 18/02/14




 


terça-feira, 9 de junho de 2015

A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NAS EMPRESAS


A importância da segurança do trabalho é imensurável, e felizmente a implantação de práticas seguras no trabalho vem crescendo bastante ultimamente.
Hoje é difícil encontrar um funcionário que “nunca” tenha passado por pelo menos uma palestra sobre prevenção de acidentes de trabalho, uso do EPI, integração, etc.

Nesse texto abordaremos as principais vantagens de investir na segurança dos funcionários.

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE

A Segurança do Trabalho possibilita a realização de um trabalho mais organizado. Isso leva não somente a evitar acidentes mas também ao aumento da produção, pois tornado o ambiente de trabalho mais saudável e agradável os funcionários produzirão mais e com melhor qualidade.
A Segurança do Trabalho proporciona também melhoria nas relações entre patrões e funcionários. Quando o funcionário percebe melhorias no ambiente de trabalho passará a ter mais carinho a respeito com a direção da empresa.

EVITAR ACIDENTES DE TRABALHO

É o ponto alto da Segurança do Trabalho. Através das ações de prevenção desenvolvidas na empresa podemos evitar o aparecimento de acidentes de trabalho e às doenças ocupacionais.

O QUE A EMPRESA GANHA INVESTINDO EM SEGURANÇA DO TRABALHO?

Alguns empresários ainda acreditam que investir em Segurança do Trabalho é gasto, esse é um erro grave! De uma forma bem superficial podemos dizer que cada centavo investido em Segurança economiza:
Gastos com acidentes;
Gastos com transporte do acidentado;
Gastos com afastamentos causados por doenças ocupacionais;
Os trintas dias de afastamento do acidentado do trabalho são pagos pela empresa.
Gastos com contratação de mão de obra temporária ou permanente para ocupar o lugar deixado pelo trabalhador acidentado;
Prejuízos materiais: É comum que em casos de acidentes maquinários e produtos se percam, sejam danificados e inutilizados.
Gastos com reabilitação do trabalhador: A volta de um funcionário que sofreu acidente de trabalho na maioria das vezes resulta em uma mudança de função. Logo que o funcionário retorna do período de afastamento causado por acidente de trabalho, é provável leve um tempo até conseguir retomar a sua capacidade laborativa habitual. Nesse período ele está amparado pela estabilidade de um ano concedida pela Lei nº 8.213/91, art. 118.
Gastos com indenizações e com ações na justiça trabalhista civil: Qualquer acidente que envolva alguma perda pode gerar ações na justiça. O único jeito de evitar é construindo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.Desgaste da imagem da empresa: É notório que hoje ninguém quer fazer negócios ou adquirir produtos que tenham marcas de sangue ou sofrimento de funcionários.A chamada Responsabilidade Social está em toda parte, as empresas e os consumidores estão cada vez mais atentos a isso.
Fonte :http://segurancadotrabalhonwn.com/a-importancia-da-seguranca-do-trabalho/
Artigos Segurança 45 Comentários /Escrito por: Nestor Waldhelm Neto

Com 3 mil garrafas PET, artista cria painel sobre descarte de plástico no mar




Um das avenidas principais de Salvador ganhou uma obra de arte em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado na última sexta-feira (5). A intervenção feita pela empresa Bahia Marina é exibida em painel de nove por três metros para retratar a tartaruga marinha, um dos animais símbolos da Baía de Todos os Santos e que hoje está entre as vítimas da degradação ambiental.
Utilizando a arte como apelo, por meio do conceito “Aqui é arte, no mar é lixo”, a obra assinada pela Engenho novo e executada pelo artista plástico Ivo Gato foi criada com materiais que geralmente são descartados no mar. Para compor a peça foram utilizadas três mil garrafas pet de tamanhos variados, duas mil latinhas de cervejas, madeira, ferragens e tinta.
Segundo Ivo Gato, o objetivo do trabalho é explicar que o lixo pode ser bonito se for transformado e não descartado de forma incorreta no meio ambiente. Nove pessoas estiveram envolvidas no processo de criação do painel, que começou com pesquisa de material apropriado e visitas às cooperativas de reciclagem. “Encontramos um material que conseguisse dar plasticidade mais agradável para que o trabalho final não se pareça lixo e sim arte”, explica.

Desde 2009, a Bahia Marina realiza campanhas publicitárias como ações complementares socioeducativas de caráter ambiental, para divulgar de forma criativa a mensagem de preservação do mar. Em 2011 e 2012 as campanhas assinadas também pela Engenho novo foram premiadas nacionalmente.
Segundo Reynaldo Loureiro, diretor do centro de lazer náutico Bahia Marina, anualmente é realizada a limpeza das bacias do entorno da Bahia Marina, localizado no bairro do Comércio, na capital baiana, além da retirada diária de resíduos que são encontrados superficialmente no mar.
O que se percebe é um cenário onde as pessoas ainda não aprenderam a dar o destino correto ao lixo que produz e como temos no mar a base de nossos produtos e serviços, é nosso dever sensibilizar e tentar passar uma mensagem positiva”, afirma Loureiro.




Fonte : http://ciclovivo.com.br/
08 de Junho de 2015 • Atualizado às 09h02

terça-feira, 2 de junho de 2015

Gerenciamento dos resíduos de Serviços de Saúde: uma questão ambiental






       Gerenciamento dos resíduos de Serviços de Saúde


RESUMO:
O tema Resíduo de Serviços de Saúde- RSS tem sido objeto de análise de muitos estudos. Os RSS são vistos como problemas que envolvem áreas da saúde pública e saneamento básico. A discussão sobre questões ambientais evoluiu ao passar dos anos, e chegou-se a uma legislação rigorosa sobre o gerenciamento desses resíduos.Contudo não serão normas, leis, resoluções que mudarão como as pessoas veem o potencial de risco dos RSS, e sim o processo de educação ambiental.Os profissionais de saúde que estão envolvidos na geração de resíduos devem ter a consciência dos prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente que o mau gerenciamento poderá acarretar.Conscientizar os profissionais envolvidos no gerenciamento dos RSS e que suas ações interferem diretamente no meio ambiente,e que o gerenciamento adequado tem por objetivo preservar a saúde dos profissionais envolvidos, da população e do meio ambiente, para que seja garantida melhor qualidade de vida para toda sociedade.

1. INTRODUÇÃO

O curso tomado pela vida humana no Planeta Terra é marcado pela produção de resíduos resultantes das suas atividades. Como no início o homem dedicava-se a atividades de caça e coleta e a produção de lixo não apresentava risco e nem preocupação, pois o mesmo era proveniente de material orgânico, e dessa maneira era rapidamente desintegrado pelos microrganismos do solo e logo voltavam a fazer parte do ciclo da vida. (REZENDE,2006).

Conforme o homem passou a viver em sociedades civilizadas seus hábitos e suas atividades mudaram-se, consequentemente o consumo de produtos e sua produção de resíduos aumentaram, trazendo a dificuldade de como se desfazer desses resíduos que produziam, e a alternativa encontrada foi dispor deles às ruas, em áreas baldias, cursos d’água ou no mar. Resíduo é tudo aquilo que é produzido como resultado não desejado de uma atividade humana, e em geral de qualquer ser vivo. (GUEDES, 2006; REZENDE, 2006).

Contudo foi na sociedade moderna do pós-guerra que foi caracterizada pelo consumo de produtos industrializados e descartáveis que a geração de resíduos passa a ser vista como possível fator de contribuição para os problemas ambientais como relata Rezende (2006).

No tocante a produção de resíduos, Philippi Jr citado por Caldo (2009, p.46) diz que “a produção de resíduos sólidos faz parte do cotidiano do ser humano. Não se pode imaginar um modo de vida que não gere resíduos sólidos”. Todavia o aumento na geração de resíduos é, na realidade, um consumo desnecessário de matéria-prima, que tem como consequência uma velocidade de degradação maior do que a capacidade de regeneração da natureza (SCHNEIDERetal.,2001apudGUEDES,2006).

O ser humano produz resíduos poluentes que são encontrados nas formas sólida, líquida e emissões gasosas. Os resíduos sólidos podem provocar alterações intensas não apenas no solo como também na água e no ar atmosférico,se dispostos inadequadamente, eles têm a possibilidade de ocasionarem danos a todas as formas de vida, gerando problemas que podem aparecer anos depois da sua disposição. (MENDES, 2005).

A geração de resíduos e seu posterior abandono no meio ambiente geram sérios problemas ambientais e de saúde pública, problemas que comprometem significativamente a qualidade do ar, da água e da saúde humana.(GUEDES, 2006).

Várias legislações foram elaboradas no decorrer dos anos com o objetivo de buscar soluções e orientações necessárias para que os geradores dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) pudessem adequar e gerenciar seus resíduos, sem provocar danos ao meio ambiente e à saúde pública, pois estudos apontavam a drástica realidade existente no Brasil, que são os RSS serem dispostos juntamente com resíduos comuns, muitas das vezes sem o tratamento preconizado pela legislação vigente. (GARCIA e RAMOS, 2004).

Vários autores relatam os efeitos maléficos que resíduos sólidos fazem ao meio ambiente e a saúde coletiva, e as principais causas estão relacionadas com deficiência em seu gerenciamento e disposição final.

2.RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE: DEFINIÇÕES, LEGISLAÇÕES E CLASSIFICAÇÕES

“Lixo hospitalar” era a denominação genérica de todos os resíduos nos serviços de saúde no Brasil até o final da década de 1980. Essa terminologia atualmente foi substituída pelo termo “Resíduos de Serviço de Saúde” (RSS). Essa substituição de nomenclaturas ocorreu em função de esses resíduos não serem de origem exclusiva de hospitais. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) em sua resolução nº 358 de 29 de abril de 2005 expõe que todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana e animal incluindo os serviços de assistência domiciliar, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, distribuidores de produtos farmacêuticos, farmácias de manipulação, drogarias dentre outros, são geradores de RSS e por isso são responsáveis pelo gerenciamento dos mesmos desde a sua geração até a disposição final, tendo que atender aos requisitos ambientais e de saúde pública e saúde ocupacional. (CONAMA, 2005).

Devido às características peculiares dos RSS, são necessários processos diferenciados em seu gerenciamento. Alguns desses resíduos exigem tratamento prévio para a sua disposição final. (BOSTON, 2011; CONAMA, 2005).

Os resíduos de serviços de saúde são de natureza heterogênea. Portanto, é necessária uma classificação para a segregação desses resíduos. Diferentes classificações foram propostas por várias entidades dentre elas o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (BOTTON, 2011).

Em abril de 2005, considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos procedimentos contidos na Resolução CONAMA nº. 283/2001, o CONAMA publicou a Resolução CONANA nº. 358 de 2005, contudo, visando a necessidade de ação integrada entre os órgãos federais o CONAMA manteve a mesma classificação dos RSS publicada pela RDC nº.306/2004 da ANVISA. (ANVISA, 2004; CONAMA, 2005).

A classificação dos RSS pela resolução nº.358/2005 do CONAMA ficou da seguinte forma:

Grupo A: Potencialmente infectantes. Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que devido suas características podem apresentar risco de infecção.

Grupo B: químicos. Resíduos contendo substancias químicas que podem apresentar risco para a saúde pública ou ao meio ambiente, nela estão inclusas drogas, saneantes, resíduos com metais pesados e demais produtos perigosos classificados pela NBR 10.004 da ABNT.

Grupo C: rejeitos radioativos. Qualquer material que contenha radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN.

Grupo D: resíduos comuns. Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico ao meio ambiente ou a saúde, podendo ser comparado aos resíduos domiciliares.

Grupo E: perfurocortante. Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, lâminas de bisturi, lancetas, lâminas de barbear e outros similares.
2.1 Gerenciamento dos RSS

O gerenciamento dos RSS é constituído por um conjunto de procedimentos de gestão, com a finalidade de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores envolvidos, da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. (ANVISA, 2004).

Caberá ao responsável legal dos estabelecimentos geradores de RSS elaborar e implementar um Programa de Gerenciamento de Resíduos de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) que envolva todas as etapas de manejo dos RSS, desde sua geração até a disposição final, em conformidade com requisitos legais, sem prejuízo da responsabilidade civil solidária, penal e administrativa, de acordo com a Lei n.º 9.605/1998 que regulamenta os crimes contra o meio ambiente. (ANVISA, 2004; CONAMA, 2005).

Um programa efetivo de gerenciamento de resíduos infectantes é assegurar nível adequado de confiança à saúde pública e ao meio ambiente, em virtude dos riscos apresentados com a presença de agentes infecciosos. Um plano de gerenciamento deve atender a legislação vigente para cada etapa: geração, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final com a adoção de práticas para o manejo seguro através de treinamento adequado, uso de equipamentos e EPI’s de acordo com tipo de resíduos gerado, além de prever eventuais ações para prevenir e corrigir situações não ideais em todas as suas fases. (VIEIRA, 2010).

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/54055/gerenciamento-dos-residuos-de-servicos-de-saude-uma-questao-ambiental